Cai o número de contratação de trabalhadores na construção civilSegundo pesquisa da FGV, redução de vagas é sazonal e não deve afetar o setor | |
"A queda foi maior do que a registrada em novembro de 2010 (-0,07%), mas abaixo daquela de novembro do ano de 2008, quando começou a crise (-0,90%)", comenta o presidente do SindusCon-SP, Sergio Watanabe. "Ela mostra que a construção voltou ao seu ritmo normal, distante do superaquecimento registrado em 2009, quando o emprego em novembro ainda aumentou 0,94% no setor." O sindicato ressalta que a redução é sazonal e ocorre principalmente em função do término de muitas obras, enquanto novas obras começam no ano seguinte. Entre janeiro e novembro de 2011, o acumulado foi de 295 mil novos postos de trabalho (10,43%). Nos últimos doze meses finalizados em novembro, o aumento foi de 210 mil vagas (7,22%). Em novembro, a única região brasileira que registrou alta foi a Nordeste, que criou 1.638 novos postos de trabalho e cresceu 0,25%. A região Sul (-0,27%), Sudeste (-0,77%) e Norte (-0,88%) registraram leves quedas. A região Centro-Oeste teve queda de 2,41%, com a demissão de 5.990 profissionais no mês. http://www.piniweb.com.br/construcao/carreira-exercicio-profissional-entidades/cai-o-numero-de-contratacao-de-trabalhadores-na-construcao-civil-245810-1.asp |
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Apenas oito das 170 obras de prevenção na região serrana do Rio de Janeiro foram iniciadas
Segundo relatório do Crea-RJ, existem obras de reconstrução de pontes e obras de recuperação de taludes que ainda estão inacabadas
Em janeiro de 2011, a região serrana do Estado do Rio de Janeiro sofreu com uma série de deslizamentos de encostas e enchentes, causadas pelas fortes chuvas que atingiram a região. O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ) divulgou durante o ano dois relatórios apontando medidas necessárias para a prevenção contra novos acidentes.
Em um terceiro relatório, divulgado ontem (11), o conselho apontou que dos 170 locais apontados como perigosos, apenas oito tiveram obras iniciadas, sendo que muitas não foram finalizadas antes do período das chuvas. "Além disso, existem obras de reconstrução de pontes e obras de recuperação de taludes que ainda estão inacabadas, já praticamente um ano após a tragédia de janeiro de 2011, o que é lamentável", diz o relatório.
Os dados foram coletados com base em vistoria realizada na semana passada nos municípios de Nova Friburgo, Bom Jardim, Teresópolis e Petrópolis. Segundo o Crea-RJ, houve negligência por parte do poder público em relação à preparação das cidades para as chuvas do verão. O conselho afirma que as medidas vêm sendo tomadas em um ritmo muito lento.
O relatório também chama atenção para o alto grau de desmatamento e degradação ambiental, que facilitam deslizamentos, erosões nas margens de rios e o acúmulo de sedimentos em cursos d'água e no sistema de drenagem urbana. É destacada também a ocupação desordenada do solo na região, seja por habitações irregulares ou pela agropecuária, além do desmatamento das encostas.
"As necessárias obras e atuações de médio e longo prazo precisam ser projetadas agora, de imediato, para serem construídas no início do período de estiagem deste ano, em torno de abril e maio de 2012", ressalta o documento. O Conselho defende que tais medidas devem integrar uma política pública que esteja de acordo com o conceito da sustentabilidade ambiental, para que sejam uma solução definitiva para a questão da degradação da bacia hidrográfica local, que favorece enchentes e deslizamentos de encostas.
As medidas propostas pelo conselho são: mapa de riscos; planejamento para remoção da população ao longo do tempo, priorizando as áreas de alto risco; implantação de intervenções nas encostas; implantação de pequenas e médias barragens de cheias; implantação de estruturas e intervenções nas encostas para controle da erosão do solo; implantação de um sistema de monitoramento ambiental representativo permanente na região; implantação de obras de proteção de talude; reavaliação do sistema de micro-drenagem existente; e reavaliação do saneamento efetivo de esgotos e lixo na bacia drenante.
Fonte: PINIweb.com.br
Deslizamento de terra ocorrido em Nova Friburgo, no início de 2011 |
Em janeiro de 2011, a região serrana do Estado do Rio de Janeiro sofreu com uma série de deslizamentos de encostas e enchentes, causadas pelas fortes chuvas que atingiram a região. O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ) divulgou durante o ano dois relatórios apontando medidas necessárias para a prevenção contra novos acidentes.
Em um terceiro relatório, divulgado ontem (11), o conselho apontou que dos 170 locais apontados como perigosos, apenas oito tiveram obras iniciadas, sendo que muitas não foram finalizadas antes do período das chuvas. "Além disso, existem obras de reconstrução de pontes e obras de recuperação de taludes que ainda estão inacabadas, já praticamente um ano após a tragédia de janeiro de 2011, o que é lamentável", diz o relatório.
Os dados foram coletados com base em vistoria realizada na semana passada nos municípios de Nova Friburgo, Bom Jardim, Teresópolis e Petrópolis. Segundo o Crea-RJ, houve negligência por parte do poder público em relação à preparação das cidades para as chuvas do verão. O conselho afirma que as medidas vêm sendo tomadas em um ritmo muito lento.
O relatório também chama atenção para o alto grau de desmatamento e degradação ambiental, que facilitam deslizamentos, erosões nas margens de rios e o acúmulo de sedimentos em cursos d'água e no sistema de drenagem urbana. É destacada também a ocupação desordenada do solo na região, seja por habitações irregulares ou pela agropecuária, além do desmatamento das encostas.
"As necessárias obras e atuações de médio e longo prazo precisam ser projetadas agora, de imediato, para serem construídas no início do período de estiagem deste ano, em torno de abril e maio de 2012", ressalta o documento. O Conselho defende que tais medidas devem integrar uma política pública que esteja de acordo com o conceito da sustentabilidade ambiental, para que sejam uma solução definitiva para a questão da degradação da bacia hidrográfica local, que favorece enchentes e deslizamentos de encostas.
As medidas propostas pelo conselho são: mapa de riscos; planejamento para remoção da população ao longo do tempo, priorizando as áreas de alto risco; implantação de intervenções nas encostas; implantação de pequenas e médias barragens de cheias; implantação de estruturas e intervenções nas encostas para controle da erosão do solo; implantação de um sistema de monitoramento ambiental representativo permanente na região; implantação de obras de proteção de talude; reavaliação do sistema de micro-drenagem existente; e reavaliação do saneamento efetivo de esgotos e lixo na bacia drenante.
Fonte: PINIweb.com.br
sábado, 21 de janeiro de 2012
Conheça os edifícios mais altos do mundo construídos em 2011China, Emirados Árabes e Coreia do Sul lideraram construções de arranha-céus no ano. Ao todo, 88 prédios com mais de 200 m de altura foram concluídos | |||||||||
O ano de 2011 foi significativo na construção de arranha-céus por todo o mundo. Esse é o resultado do relatório desenvolvido pelo Council on Tall Buildings and Urban Habitat (CTBUH), que apontou que 17 dos 100 maiores edifícios do planeta tiveram suas construções finalizadas no ano passado. Desses 17, seis foram construídos na China, cinco nos Emirados Árabes e cinco na Coreia do Sul. Ao todo, 88 novos prédios com mais de 200 m foram concluídos em 2011, sendo a torre Kingkey 100, do escritório TFP Farrells, em Shenzhen, na China, com 442 m, o mais alto de todos. Os Emirados Árabes conquistaram as próximas duas posições. Em segundo lugar, ficou a Al Hamra Firdous Tower, projetada pelo escritório Skidmore, Owings & Merrill (SOM), na cidade do Kuwait, com 413 m. O edifício 23 Marina, assinado pelo escritório Hafeez, com 393 m e localizado na cidade de Dubai, ficou em terceiro. O conselho chama a atenção também para o fato de que o uso dos edifícios está mudando. Anteriormente, os arranha-céus eram exclusivamente para escritórios. Em 2000, 85% dos 100 edifícios mais altos eram somente de escritórios. Agora, apenas 50 se mantêm nessa lista. Já o número de edifícios de uso misto vem crescendo, chegando a 31 edifícios entre os 100 maiores. Em termos de localização, a Ásia se mantém no topo, com 46 dos 100 maiores edifícios, enquanto a Europa conta somente com um. As cidades do Panamá (Panamá), com 10 edifícios, Abu Dhabi (Emirados Árabes) e Busan (Coreia do Sul), com nove prédios cada, foram as que mais completaram arranha-céus em 2011. Até 2010, essas três cidades acumulavam somente seis prédios com mais de 200 m de altura, mas foram responsáveis pela construção de 32% dos arranha-céus no ano passado. De acordo com o conselho, é esperado que 2012 supere essa quantidade de projetos, mantendo o aumento até o final da década, principalmente pelas construções na China, que atualmente está com mais de 180 projetos de arranha-céus em obras. "Com mais de 300 projetos de edifícios que ultrapassam os 200 m em andamento, é esperado que a velocidade do desenvolvimento de edifícios altos continue aumentando", diz o relatório. Confira os 10 edifícios mais altos construídos em 2011: 1. Kingkey 100, de TFP Farrells Altura: 442 m Andares: 100 Local: Shenzhen, China 2. Al Hamra Firdous Tower, de Skidmore, Owings & Merrill Altura: 413 m Andares: 77 Local: Cidade do Kuwait, Kuwait Altura: 393 m Andares: 90 Local: Dubai, Emirados Árabes 4. Tianjin Global Financial Center, de Skidmore, Owings & Merrill Altura: 337 m Andares: 74 Local: Tianjin, China 5. The Torch, de Khatib & Alami Altura: 337 m Andares: 79 Local: Dubai, Emirados Árabes 6. Longxi International Hotel, de A+E Design Altura: 328 m Andares: 74 Loca: Jiangyin, China 7. Wenzhou Trade Center, de RTKL Altura: 322 m Andares: 68 Local: Wenzhou, China 8. Etihad Towers T2, de DBI Design e AECOM Altura: 322 m Andares: 38 Local: Abu Dhabi, Emirados Árabes 9. Northeast Asia Trade Tower, de Kohn Pedersen Fox Associates Altura: 305 m Andares: 38 Local: Incheon, Coreia do Sul 10. Doosan Haeundae We've the Zenith Tower A, de DeStefano + Partners Altura: 301 m Andares: 80 Local: Busan, Coreia do Sul |
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
Pib da Construção Civil no Brasil vai crescer em 2012
O Produto Interno Bruto (PIB) da construção civil deve continuar crescendo neste ano e no próximo num ritmo superior ao da economia em geral, apesar da deterioração do cenário mundial. Projeções do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) divulgadas ontem indicam que o PIB da construção civil deve aumentar 4,8%, ante um acréscimo de 3% da economia. Para 2012, a estimativa é que o PIB geral cresça 3,5% e o da construção civil tenha uma acréscimo de 5,2%.
Ontem, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou que o PIB da construção civil do terceiro trimestre cresceu apenas 0,2% ante o segundo trimestre, descontadas as influências sazonais. Na comparação com o terceiro trimestre de 2010, a alta foi de 3,8%.
“Esse resultado está subestimado”, afirmou Ana Maria Castelo, economista da FGV Projetos e responsável pela análise econômica do setor feita pelo Sinduscon-SP.
Ela explica que o IBGE projeta o PIB da construção com base no desempenho da indústria de materiais de construção. Como as importações de materiais aumentaram muito, esse não é mais um bom termômetro para projetar o PIB.
Tanto é que ontem o Sinduscon-SP divulgou projeções revisadas para o PIB do setor em 2009. De uma queda de 6%, houve crescimento real de 8,3% ante 2008.
sábado, 7 de janeiro de 2012
Sudeste é a região mais cara para construir: R$ 842,91 por metro quadrado
SÃO PAULO – Os moradores da região Sudeste foram os que mais desembolsaram na hora de construir um imóvel no mês de dezembro.
Pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgada nesta sexta-feira (6), revela que o custo do metro quadrado na região chegou a R$ 842,91, incluindo materiais e mão-de-obra, enquanto que o custo médio nacional atingiu R$ 809,65 no mês passado.
Em seguida estão as regiões Norte, onde o valor do metro quadrado alcançou R$ 819,54; Centro-Oeste, onde os custos atingiram R$ 814,29; e Sul, com o metro quadrado a R$ 803,68. Os moradores do Nordeste, por sua vez, foram os que pagaram menos na hora de construir no mês passado: R$ 767,69.
Em relação ao maior aumento de custo em dezembro, na comparação com novembro deste ano, a região Sul se destacou ao mostrar um avanço de 0,18%. Já a região Centro-Oeste, por sua vez, foi a que teve o maior aumento em 2011, avançando 8,06%, se comparado com 2010.
Por estado Ao analisar os dados por estado, o Amapá registrou a maior variação mensal, de 1,04%. Já na comparação anual, o Distrito Federal registrou a maior variação de 2011, de 9,35%.
Na outra ponta, as menores elevações ficaram com Amazonas, Roraima, Paraíba e Espírito Santo, todos com alta de 0,01%. Além disso, Rio Grande do Norte e Mato Grosso mostraram estabilidade nos preços, enquanto Acre e Pará apresentaram queda de -0,01% e -0,02%, repectivamente, na passagem mensal.
Em relação à 2010, a maior variação ficou com o Maranhão (9,33%) e a menor com Minas Gerais (1,28%).
Com relação ao estado mais caro para se construir, o Rio de Janeiro ficou novamente em primeiro lugar, com R$ 905,51. Por outro lado, o Espírito Santo registrou o menor custo, de R$ 708,40.
Índice O Índice Nacional da Construção Civil engloba o preço da mão-de-obra, que ficou 5,65% mais caro, se comparado com 2010, e de materiais de construção, que subiu 2,64%, na mesma base comparativa.
Pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgada nesta sexta-feira (6), revela que o custo do metro quadrado na região chegou a R$ 842,91, incluindo materiais e mão-de-obra, enquanto que o custo médio nacional atingiu R$ 809,65 no mês passado.
Em seguida estão as regiões Norte, onde o valor do metro quadrado alcançou R$ 819,54; Centro-Oeste, onde os custos atingiram R$ 814,29; e Sul, com o metro quadrado a R$ 803,68. Os moradores do Nordeste, por sua vez, foram os que pagaram menos na hora de construir no mês passado: R$ 767,69.
Em relação ao maior aumento de custo em dezembro, na comparação com novembro deste ano, a região Sul se destacou ao mostrar um avanço de 0,18%. Já a região Centro-Oeste, por sua vez, foi a que teve o maior aumento em 2011, avançando 8,06%, se comparado com 2010.
Por estado Ao analisar os dados por estado, o Amapá registrou a maior variação mensal, de 1,04%. Já na comparação anual, o Distrito Federal registrou a maior variação de 2011, de 9,35%.
Na outra ponta, as menores elevações ficaram com Amazonas, Roraima, Paraíba e Espírito Santo, todos com alta de 0,01%. Além disso, Rio Grande do Norte e Mato Grosso mostraram estabilidade nos preços, enquanto Acre e Pará apresentaram queda de -0,01% e -0,02%, repectivamente, na passagem mensal.
Em relação à 2010, a maior variação ficou com o Maranhão (9,33%) e a menor com Minas Gerais (1,28%).
Com relação ao estado mais caro para se construir, o Rio de Janeiro ficou novamente em primeiro lugar, com R$ 905,51. Por outro lado, o Espírito Santo registrou o menor custo, de R$ 708,40.
Índice O Índice Nacional da Construção Civil engloba o preço da mão-de-obra, que ficou 5,65% mais caro, se comparado com 2010, e de materiais de construção, que subiu 2,64%, na mesma base comparativa.
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